quinta-feira, julho 17, 2008

o touro de Creta - e que fim levou o touro ? Era o Minotauro, era o pai do Minotauro ? Quem sabe ?





nos 12 trabalhos de Hércules, o grande herói Grego, o sétimo foi capturar vivo o Touro de Creta, touro este que lançava chamas pelas narinas.



HÉRCULES





A figura de Hércules, aclamado como herói e depois adorado como deus, talvez corresponda originalmente a uma figura histórica, cuja bravura militar ensejou a lenda homérica de que venceu a morte. Filho de Zeus, senhor dos deuses, e de Alcmena, mulher de Anfitrião, Hércules (Heracles para os gregos) foi concebido para tornar-se grande herói. Um engenhoso estratagema de Zeus gerou a oportunidade: visitou Alcmena caracterizada como Anfitrião, enquanto este combatia Ptérela, rei de Tafos, para vingar afronta à família da esposa. Hera, esposa de Zeus, enciumada com o nascimento de Hércules, pois desejava elevar o primo Euristeu ao trono da Grécia, enviou duas serpentes para matá-lo no berço, mas o herói, com sua força prodigiosa, destruíram-as. Casado com Mégara, uma das princesas reais, Hércules matou-a, e aos três filhos, num acesso de fúria provocado por Hera. Para expiar o crime, ofereceu seus serviços a Euristeu, que o incumbiu das tarefas extremamente arriscadas conhecidas como "Os 12 Trabalhos de Hércules":

(1) estrangulou um leão de pele invulnerável, que aterrorizava o vale de Neméia; (2) matou a hidra de Lerna, monstro de muitas cabeças; (3) capturou viva a corça de Cerinéia, de chifres de ouro e pés de bronze; (4) capturou vivo o javali de Erimanto; (5) limpou os estábulos de três mil bois do rei Augias, da Élida, não cuidados durante trinta anos; (6) matou com flechas envenenadas as aves antropófagas dos pântanos da Estinfália; (7) capturou vivo o touro de Creta, que lançava chamas pelas narinas; (8) capturou as éguas antropófagas de Diomedes; (9) levou para Edmeta, filha de Euristeu, o cinturão de Hipólita, rainha das guerreiras amazonas; (10) levou para o rei de Micenas o imenso rebanho de bois vermelhos de Gerião; (11) recuperou as três maçãs de ouro do jardim das Hespérides, por intermédio de Atlas, que sustentava o céu sobre os ombros e executou por ele esse trabalho, enquanto Hércules o substituía; e (12) apoderou-se do cão Cérbero, guardião das portas do inferno, de três cabeças, cauda de dragão e pescoço de serpente. Hércules realizou outros atos de bravura e participou da viagem dos argonautas em busca do velocino de ouro. No fim, casou-se com Dejanira, que involuntariamente lhe causou a morte, ao oferecer-lhe um manto impregnado de sangue mortal, que ela acreditava ser o filtro do amor. O corpo de Hércules foi transportado ao Olimpo, onde se reconciliou com Hera e casou-se com Hebe, deusa da juventude. Hércules “teoricamente” foi considerado herói por ter vencido as cinco provas das Olimpíadas que para um homem comum seria praticamente impossível.

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http://claudiohenrique.uniblog.com.br/

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... O TOURO DE CRETA, Para a sétima prova, Héracles teve que atravessar o mar e ir à ilha de Creta. O rei Minos tinha em seus rebanhos um touro magnífico. Poderosos músculos tremiam sob seu pêlo lustroso, e chifres maciços lhe ornavam a fronte larga. Era raro poder admirar um animal tão bonito, e Minos se orgulhava muito dele, um presente do próprio Posêidon. Foi assim que o ganhou: o rei havia prometido sacrificar ao deus tudo o que aparecesse no mar; Posêidon imediatamente fez surgir das águas esse touro esplêndido, mas Minos, preferindo ficar com ele, pôs outra vítima no altar; cheio de cólera por ter sido enganado, o deus se vingou tornando o touro raivoso. Desde então, nenhum freio e nenhuma cerca podiam contê-lo. Ele errava nos campos, atacando todos os que encontrava em seu caminho. Aterrorizados, os camponeses e os aldeões já não ousavam sair de casa, com medo de topar com o touro. Por isso, quando Héracles veio reclamá-lo, Minos até ficou contente, pois iria se ver livre daquela ameaça. Mesmo assim, sentiu pena de ver o belo animal ir embora. "Deixo que você o capture", respondeu ao herói, "mas não vou lhe dar nenhuma ajuda." Héracles partiu em busca do touro. Não tardou a descobri-lo. Mal saiu do palácio, viu o bicho furioso pronto para atacar. Ele cavava ferozmente a terra com a pata e lançava um olhar faiscante de raiva para o herói. No momento em que o animal avançou contra ele, Héracles se esquivou, agarrou-o pelos chifres e jogou todo o seu peso no pescoço do animal. A força do herói obrigou o touro a dobrar os joelhos. Logo suas narinas aspiravam a poeira. Héracles aproveitou esse momento de fraqueza para amarrar as patas dele. Depois embarcou para a terra grega com seu prestigioso fardo. Euristeu quis porque quis admirar o animal. Mandou que o libertassem, apesar da advertência de Héracles. Mal soltaram suas patas, o touro, com uma cabeçada violenta, arrancou a corda das mãos do boiadeiro e fugiu para o campo. Sua louca disparada o levou longe, até as planícies da Ática, de onde Teseu, outro herói, iria expulsá-lo mais tarde.
Héracles não tentou pegá-lo: já estava preparando outra expedição, que o levaria à Trácia, governada pelo rei Diomedes. ...

http://www.botucatu.sp.gov.br/Eventos/2007/contHistorias/bauhistorias/Contos%20e%20Lendas%20da%20Mitologia%20Grega.pdf

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TESEU



Teseu era filho do rei ateniense Egeu. Ele passou a juventude na terra natal de sua mãe, no sul da Grécia. Anos antes de Teseu ir para Atenas, uma tragédia terrível havia abalado aquela cidade. Mino, o poderoso ditador de Creta, havia perdido seu único filho, quando o jovem se encontrava em Atenas. Como vingança, Mino invadiu o país, sitiou Atenas, e declarou que destruiria completamente a cidade, a menos que a cada nove anos, sete donzelas e sete moços fossem oferecidos a ele, em tributo. Um destino assustador aguardava essas pobres criaturas. Quando chegavam a Creta, eles eram dados ao Minotauro para que os devorassem.

O Minotauro era um monstro, metade touro, metade homem, fruto do relacionamento da esposa de Mino, Pasifae, com um touro extremamente bonito.
Possêidon havia dado o tal touro a Mino, para que ele o sacrificasse em sua homenagem, mas Mino não suportou sacrificá-lo e ficou com o animal. Para puni-lo, Possêidon fez com que Pasifae se apaixonasse perdidamente pelo touro.

Quando o Minotauro nasceu, Mino não o matou. Ele pediu a Dédalo, um grande arquiteto e inventor, que construísse um lugar onde o Minotauro pudesse ficar aprisionado e de onde nunca escaparia. Dédalo construiu, então, o Labirinto, que se tornou conhecido em todo o mundo. Uma vez dentro do Labirinto, uma pessoa poderia andar exaustivamente pelos caminhos cheios de voltas, sem nunca encontrar a saída. Os jovens atenienses eram levados para esse lugar e abandonados diante do Minotauro. Não havia como escapar. Em qualquer direção que corressem, eles poderiam estar indo exatamente em direção ao monstro; se ficassem parados, a qualquer momento o Minotauro poderia emergir do meio do labirinto.

Era essa a sentença que aguardava 14 moços e donzelas alguns dias antes de Teseu desembarcar em Atenas. Havia chegado a época de pagar novo tributo.

Imediatamente Teseu apresentou-se e se ofereceu para ser uma das vítimas. Todos gostavam dele por causa de sua bondade e o admiravam por sua nobreza, mas não sabiam que ele pretendia matar o Minotauro. Teseu prometeu a seu pai que se seu plano desse certo, ele trocaria as velas pretas (que o navio geralmente carregava em sinal de luto pelos jovens que eram levados à Creta) por outras, de cor branca, para que Egeu soubesse com antecedência que o filho dele estava a salvo.

Quando as jovens vítimas chegaram em Creta, desfilaram diante dos habitantes da ilha, a caminho do Labirinto. A filha de Mino, Ariadne, estava entre os espectadores e se apaixonou por Teseu assim que o viu. Ela procurou Dédalo e lhe disse que precisava saber o que uma pessoa deveria fazer para conseguir sair do Labirinto. Então Ariadne procurou Teseu e disse que o ajudaria a escapar, caso ele prometesse levá-la de volta para Atenas e casar-se com ela. Como era de se esperar, ele não recusou a proposta, e Ariadne deu a ele a dica que tinha conseguido com Dédalo: um novelo de linha, que ele deveria amarrar em uma saída, no lado de dentro da porta, e ir desenrolando à medida que fosse caminhando. Foi o que ele fez e, certo de que seria capaz de voltar pelo mesmo caminho quando quisesse, percorreu o Labirinto, confiante, procurando pelo Minotauro. Teseu encontrou o Minotauro dormindo e o atacou, imobilizando-o no chão e - não tendo outra arma - espancou o monstro com suas mãos até a morte.

Como um carvalho que cai em uma encosta
Esmagando tudo o que encontra ao seu redor
Assim é Teseu. Ele retira lentamente a vida
A vida cruel de um animal, agora preso à morte
A cabeça deslizando no chão e os chifres sem utilidade alguma.

Quando Teseu se levantou daquela grande luta, o novelo de linha estava no mesmo lugar onde ele o havia deixado. Com o novelo em suas mãos, o caminho era claro. Os outros acompanharam tudo e, levando com eles Ariadne, abandonaram a ilha e embarcaram no navio, rumo a Atenas.
No caminho para Atenas, eles atracaram na ilha de Naxos, e o que aconteceu, então, é contado de diferentes maneiras. Uma das versões diz que Teseu abandonou Ariadne. Ela dormiu e ele foi embora sem ela, mas o deus Dionísio a encontrou e a confortou. A outra versão é bem mais favorável a Teseu. Ariadne estava com muito enjôo por causa do movimento do mar, e ele a deixou na beira da praia para que ela pudesse se recuperar, enquanto voltou ao barco para fazer alguns reparos. Um vento muito violento carregou o barco para o mar e o manteve lá por bastante tempo. Quando Teseu voltou, encontrou Ariadne morta, e ficou completamente desesperado.

As duas histórias concordam na versão do acontecido quando eles se aproximaram de Atenas. Teseu se esqueceu de erguer a vela branca. Ou sua alegria por causa do sucesso ou sua tristeza por Ariadne fizeram com que ele se esquecesse de todas as outras coisas. A vela de cor preta foi vista por seu pai, o Rei Egeu, da Acrópole, de onde ele tinha observado o mar por vários dias, com as vistas já cansadas. Para ele, aquele era o sinal de que seu filho estava morto, e ele se lançou de uma elevado rochedo no mar e morreu. Desde então, o mar no qual ele caiu foi chamado de Egeu.

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www.letras.ufmg.br
http://www.colegiosaofrancisco.com.br/alfa/mitologia-grega/teseu.php


Existe uma variante, certamente devida aos trágicos, no que se refere ao reconhecimento de Teseu pelo pai. Conta-se que, antes de tentar o envenenamento do enteado, Medéia o mandou capturar o touro gigantesco que assoalva a planície de Maratona e que não era outro senão o célebre Touro de Creta, objeto do sétimo trabalho de Héracles.

Apesar da ferocidade do animal, que lançava chamas pelas narinas, o herói o capturou e, trazendo-o peado para Atenas, ofereceu-o em sacrifício a Apolo Delfínio. Ao puxar a espada para cortar os pêlos da fronte do animal, com estipulavam os ritos de consagração, foi reconhecido pelo pai.

O episódio da captura do Touro de Maratona é significativo para Diel: capturando e matando o animal, símbolo da dominação perversa, Teseu dá provas de que pode governar e, por isso mesmo, é convidado a compartilhar do trono com Egeu, "seu pai corporal, símbolo do espírito".

Foi durante a caçada desse touro que se passou a estória de Hécale. Hécale era uma anciã, que habitava o campo e teve a honra de hospedar o herói na noite que precedeu a caçada ao Touro de Maratona. Havia prometido oferecer um sacrifício a Zeus, se Teseu regressasse vitorioso de tão arrojada empresa. Ao retornar, tendo-a encontrado morta, o filho de Egeu instituiu em sua honra um culto a Zeus Hacalésio.

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http://www.templodeapolo.net/Mitologia/mitologia_grega/herois/mitologia_grega_herois_teseu.html


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