quarta-feira, agosto 01, 2007

O Coach

O coach entra em campo. Conheça o trabalho deste treinador organizacional
É um líder? É um colega? É o chefe? Não, é o coach. Para quem não entendeu, o coaching traduz na administração moderna a figura de uma pessoa que, no relacionamento profissional, se compromete a apoiar uma outra a atingir um determinado resultado: seja ele o de adquirir competências ou de produzir uma mudança específica. Mas não significa um compromisso apenas com os resultados, e sim com a pessoa como um todo, seu desenvolvimento e sua realização. Pelo processo de coaching, novas competências surgem, tanto para o coach (do inglês, técnico/ treinador) quanto para seu cliente.
As rápidas mudanças ambientais e o crescente aumento da competitividade a que devem se adequar os administradores passaram a obrigá-los a encarar as pessoas não mais como meros recursos, que precisavam ser treinados a repetir procedimentos, mas sim como o principal ativo da empresa, ou seja, a mais valiosa das fontes para se obter uma vantagem competitiva, agregando valores à organização.
“Para que isso possa acontecer, as pessoas que se encontram em ambientes altamente competitivos passaram a ter a necessidade de serem ensinadas e lideradas, procurando despertar, desenvolver e estimular as competências de cada um, rumo ao seu desenvolvimento profissional e a sua realização pessoal. A conseqüência é a obtenção de equipes capacitadas e motivadas a buscarem seus objetivos”, traduz o diretor da LPM – Assessoria em Gestão Empresarial, Ricardo Marques. Esse atual modelo competitivo da gestão de pessoas prevê o desenvolvimento das competências humanas necessárias para que as competências organizacionais possam se viabilizar.
Tal cenário favoreceu o desenvolvimento de novas ferramentas administrativas, dentre as quais, o coaching, que vem recebendo um destaque tanto no meio acadêmico como na prática. Para Marques, do ponto de vista da empresa, o coaching é um facilitador para que o indivíduo perceba o seu potencial, capacitando e motivando a fazer tudo o que antes julgava ser impossível ou além da sua capacidade. “Após a fixação dos objetivos e metas, o coach irá analisar os fatores comportamentais e culturais presentes na ação do indivíduo, visando à superação de medos, inseguranças e outros bloqueios que impeçam a obtenção dos resultados esperados para a condição ideal”, ensina o diretor da LPM.
Este profissional partirá então para a ação, focando os objetivos e metas, sempre respeitando os valores e princípios da instituição, levando a pessoa a atingir o seu melhor desempenho, chegando, conseqüentemente, ao resultado proposto. É importante lembrar que o coaching não é um ato estanque, mas um processo, e, assim, é imprescindível prolongar-se no tempo – caso contrário torna-se inócuo, dando a impressão de perda de tempo e recursos, desestimulando a empresa a dar continuidade.
“O coaching deve ser inserido no DNA da empresa, fazendo parte da sua cultura e abrangendo todos os níveis hierárquicos”, finaliza. Ou seja, independentemente do tipo de contratação desse profissional – terceirizado ou funcionário da empresa –, o que vale mesmo é não interromper o processo no meio e dar a continuidade necessária para alcançar os objetivos propostos.
Assessoria de Comunicação Sistema Fecomércio-RS
"Todo o conteúdo da Agência de Notícias Fecomércio/RS pode ser reproduzido sem restrição"

Nenhum comentário:

FEEDJIT Live Traffic Map

Powered By Blogger